“e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o
holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o
fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.” (1
Reis 18:34 )
Se olharmos para o
cenário histórico estabelecido era o último dia de uma seca de 42
meses. Nem chuva nem orvalho caíram sobre a terra por 3 anos e meio.
Fico imaginando a sequidão.
Meu irmão: de onde este profeta tirou 12 cântaros de água? Segundo
algumas referências que pesquisei isso daria pelo menos 150 litros de
água. No meio de uma seca dessas. Isso deveria valer uma fortuna. Só
vejo uma possibilidade: saiu do estoque real. O rei Acabe compareceu ao
evento e com certeza levou água para beber, para se refrescar e para
seus animais. Como é que um profeta de Deus num momento totalmente
contrário convence um rei impiedoso e iníquo a lhe dar tamanha
quantidade de água? E o risco do rei dizer não e mandar matá-lo ali
mesmo? É no mínimo intrigante. A água não era necessária, salvo pelo
aspecto simbólico, porque o fogo ia consumir o holocausto da mesma
forma.
Mas nos serve para várias lições: a intrepidez de alguém que sabe
estar fazendo o que Deus deseja que ele faça; o respeito e a
credibilidade diante de uma autoridade civil; o capricho em fazer tudo
conforme o Senhor mandou; a convicção de que a chuva viria muito em
breve e a água não faria falta.
Cada um de nós Deus tem determinadas
tarefas, alimenta expectativas a nosso respeito, espera algo de nós
sabendo quem somos e o que vivemos. Cabe-nos enfrentar com fé, cumprir
nosso papel. Te desafio e encontrar sua oportunidade de ser relevante e
fazer sua parte, mesmo que a água necessária pareça que fará falta.
Nossa geração precisa de exemplos de confiança e intrepidez no Senhor.
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